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domingo, 17 de junho de 2012

Voz Normal X Disfonias

Voz Normal X Disfonias


Conceito de Voz Normal e Classificação das Disfonias
Mara Behlau

Ainda não existe uma classificação formal de voz normal, por falta de padrões ou limites definidos, e, portanto, o conceito mais correto é o de voz adaptada, ou seja, em que a pessoa demonstra estabilidade e resistência ao uso específico, laborativo e/ou social, que habitualmente faz da voz.
Quando existe uma harmonia muscular, obtermos um som, denominado pelos ouvintes, como uma voz de boa qualidade.
No entanto, quando a harmonia e o conforto são desrespeitados, podemos dizer que existe uma disfonia.

Padrões Gerais de Normalidade Vocal:

Qualidade vocal agradável: presença de certa qualidade musical, ausência de ruido ou atonalidade.
Frequencia adequada: frequência apropriada ao sexo e idade do falante.
Intensidade apropriada: não deve ser fraca, que não seja ouvida em condições de fala, nem forte demais chamando a atenção sobre ela.
Flexibilidade adequada: uso de variações em frequência e intensidade, que colaboram com que o indivíduo expresse seus sentimentos.
O autor sugere o termo voz adaptada, em todas as situações nas quais a produção vocal é de qualidade aceitavel socialmente, não inteferindo na inteligibilidade de fala, permitindo desenvolvimento profissional do indivíduo, apresentando frenquencia, intensidade, modulação e projeção apropriados para o sexo e idade do falante, e que consigua trnsmitir a mensagem emocional do discurso.

DISFONIA: distúrbio de comunicação oral representada por toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção da voz natural.
Pode se manisfestar como: desvio na qualidade vocal, esforço para falar, fadiga vocal, perda de potência da voz, falta de folume, diminuição da eficiência vocal, rouquidão, aspereza, soprosidade.


Classificação das disfonias



Classificação por tempo de sintoma: AGUDA e CRÔNICA, são classificadas de acordo com a duração do sintoma, estipulando-se o limite de 15 dias como divisão entre essas duas categorias.

Classificação pela dicitomia organica e funcional

ORGANICA; apresenta alteração de prega vocal,

FUNCIONAL, apresenta-se sem alteração visível das pregas vocais ao exame laringoscópio, podendo significar: fisiologia alterada, abuso e mau uso vocal, técinoca inadequanda, disfonia psicogênica, entre outras desordens vocais.

Classificação pelo achado na avaliação clínica: ANORMALIDADES ESTRUTURAIS, a laringe pode produzir reações teciduais ( nódulos, úlceras, entre outros) , DISTURBIOS DO MOVIMENTO, as estruturas parecem normais, mas seus movimentos são alterados, AUSENCIA DE IMPEDIMENTO ORGANICO OU FUNCIONAL, não se encontram alteração estruturais ou funcionais na laringe, o que não descarta problemas de difícil detecção.

Classificação pela cinesiologia laríngea: HIPOFUNÇÃO, insuficência muscular, HIPERFUNÇÃO, esforço vocal.

Sistema de classificação
Behlau e Pontes;


É baseada no envolvimento do comportamento vocal na causa da disfonia.

Disfonias funcionais: são desordens do comportamento vocal do falante, podem ter como causa 3 aspectos diferentes: uso incorreto da voz, inadaptações vocais, e por fim, alterações psicogênicas.

Disfinias organofuncionais: apresentam uma base essencialmente funcional, mas apresentam também lesões secundárias, é considerado, uma etapa posterior da evolução de uma disfonia funcional.

Disfonias organicas: são aquelas que independem do uso da voze podem ser causadas por uma série variada de processos.

Pode se apresentar em variados graus:
Grau leve - disfonia eventual ou quase imperceptível, e o falante consegue desempenhar suas atividades vocais habituais com mínima dificuldade, rara fadiga, e sem interrupções;

Grau moderado - disfonia percebida continuamente, a voz é audível, com oscilações, e o falante consegue desempenhar suas atividades vocais habituais, com percepção (por si próprio e/ou por ouvintes) de esforço, falhas, fadiga eventual a freqüente e necessidade de interrupções;

Grau intenso - disfonia constante, a voz torna-se pouco audível, e o falante não consegue desempenhar suas atividades, ou o faz com grande esforço, intensa fadiga e com grandes interrupções.

Grau extremo ou afonia – é a “quase ausência” ou “total ausência” de voz, a voz torna-se inaudível, exigindo escrita ou mímica para que a pessoa se faça entender.

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